“A história se repetiu com você. Foi extremamente
igual às outras. Aproximou-se de mim como não queria nada, demonstrou
que me queria e sem perceber lá estava eu… Apaixonado novamente.
Entregue por mais um, que obviamente não valia nada. E para dizer bem a
verdade, não sei o que me atraiu tanto para você. Talvez fosse esse teu
jeito todo atrapalhado, com medo de demonstrar seus sentimentos.
Tentando sempre ficar com um pé atrás para não se aproximar tanto de
mim. Esse seu jeito que sem perceber me magoava… Magoava-me por ver que
queria ficar longe de mim. Já que eu, sempre te quis o mais perto
possível. Devia ter aproveitado isso, para ficar longe de uma vez por
todas. Mas não dava… Não conseguia. Era como se isso só me aproximasse
mais ainda pra perto de ti. Algo me dizia que se insistisse mais um
pouco, essa historia teria a chance de ser diferente das outras. E quem
dizia isso, era aquele meu lado que implorava por ti, que precisava de
ti. E eu cega de amor, a ouvi. Ouvi porque o meu outro lado racional
pensou que, mas uma historia sem um final feliz, não faria diferença,
era só mais uma. Erro meu mais uma vez. Essa história… Bom, ela foi uma
das que eu mais sofri. Sofri, pois eu sabia que tudo tem o seu fim, que o
final feliz só existe mesmo em contos de fadas. Olha eu vendo você ir
embora, sem nem dizer adeus, sem nem poder te abraçar, mas tudo bem. Um
dia quem sabe eu possa encontrar alguém que me faça realmente feliz, que
realmente me dê à atenção que eu preciso. Só que eu estou
desacreditando de uma vez por todas no amor, sei lá, ele por enquanto só
esta me fazendo sofrer, só está me fazendo ficar mal. O que fode mesmo
comigo é que estou entregue pra você, estou sem mim, pois ele está aí,
com você. Quero que me devolva tudo o que te fiz de melhor, mas não
quero mais estar junto a ti. É difícil não relembrar os tempos em que eu
te olhava e você sorria e em que você me olhava e eu ficava todo
tímido, bobinho. Então, acho melhor eu seguir o meu lado racional, não
é? Seguir em frente, prosseguir a vida, sem você ao meu lado. Será o
melhor pra mim, já que o melhor pra você foi se afastar. Vou sofrer, vai
doer, mas o tempo se encarrega de curar todas as feridas. E se ele não
der conta, acho outro alguém para ajuda-lo. Vou tentar ser feliz, ok? Eu disse tentar.”
Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
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