Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
quarta-feira, abril 18, 2012
Caminhávamos juntos, conversando...
Entre uma frase e outra nossos olhares se cruzavam e eu podia flagrar
teu sorriso espontâneo, eu podia ver, aliás, eu podia sentir, tu era
feliz do meu lado. Depois de uma longa caminhada por aquela cidade
linda, sentamos. Lembro como se fosse hoje, era tardinha e o sol se
punha, quando eu olhei pro teu rosto e vi refletir no teu sorriso
aqueles raios de sol, meu Deus, era lindo, prendi o “te amo” na
garganta, covardia.
Então sorrias mais ainda pra mim, percebendo a minha inquietude e
disse: “- Porque tu é assim, hein?” Eu sem entender muito respondi te
questionando: “- Assim como amor?” Baixinho tu me disse “- Assim, tão...
Tão singular, tão minha.” Respondi: “- Algumas pessoas só são o que
elas têm que ser amor, é assim, é simples.”
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