“Eu queria ainda ter a chance de sentir aquele medo de te perder, sabe? De
poder, a cada conversa, te valorizar ainda mais só pra tu não se
irritar e simplesmente ir embora. Queria também poder te falar o quanto
tu é especial, não só pra mim, mas pra todo mundo em tua volta. Queria acordar naquela ânsia de olhar pro celular e procurar qualquer rastro teu. Mas tá tudo bem. Tu ta aí, com teus amigos, seguindo em frente, rindo e contagiando todo mundo. Não é como se a minha ausência fizesse alguma diferença. E eu? Ah, eu realmente tô tentando não me importar com isso. A única merda é que a cada tentativa, eu acumulo uma falha.”
Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
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