Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
terça-feira, abril 17, 2012
“Confesso que ando muito cansado, sabe? Mas um
cansaço diferente… um cansaço de não querer mais reclamar, de não querer
pedir, de não fazer nada, de deixar as coisas acontecerem. Confesso que
às vezes me dão umas crises de choro que parecem não parar, um medo e
ao mesmo tempo uma certeza de tudo que quero ser, que quero fazer.
Confesso que você estava em todos esses meus planos, mas eu sinto que as
coisas vão escorrendo entre meus dedos, se derramando, não me
pertecendo. Estou realmente cansado. Cansado e cansado de ser mar
agitado, de ser tempestade… quero ser mar calmo. Preciso de segurança,
de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale:
“Calma, eu estou com você e vou te proteger! Nós vamos ser fortes
juntos, juntos, juntos.” Confesso que preciso de sorrisos, abraços,
chocolates, bons filmes, paciência e coisas desse tipo. Confesso,
confesso, confesso. Confesso que agora só espero você.”
—Caio F. Abreu
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário