não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros
insolúveis,becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver,não é? A
barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito
qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar,
ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa
que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem
outra vez e passem a fluir. Porque não estou fluindo.
Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
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