Mas ainda consigo lembrar-me de tudo o que sucedeu (…) até ao menor pormenor. Recordo-o várias vezes, dando-lhe vida de novo, e percebo que quando o faço sinto sempre uma estranha combinação de tristeza e alegria. Há momentos em que me apetece fazer com que os ponteiros do relógio andem para trás e livrar-me de toda essa tristeza, mas tenho a sensação de que, se o fizesse, desapareceria também a alegria. Assim, fico com as recordações à medida que elas surgem, aceitando-as todas, deixando que me guiem sempre que possível. Isto acontece com mais freqüência do que eu gostaria de reconhecer. (Um Amor para Recordar)
Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
quinta-feira, março 01, 2012
Se você não ligar, nunca mais, eu vou ficar triste, igual fiquei semana
passada porque outro não ligou, igual fiquei semana retrasada porque
outro sumiu. Igual eu vivo ficando chateada e vive passando. Eu tenho
prostituído demais a minha espera. E as coisas parecem perder a
importância toda hora. O problema é que, para perder a importância toda
hora, toda hora vivem ganhando importância, e eu estou ficando cansada.
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