Ele tem um jeito único de me olhar, de tocar cada parte do meu corpo,
ele sempre soube roubar um sorriso meu, ele me irrita com coisas bobas,
me irrita com seu excesso de ciúmes ou quando me provoca ciúmes, mas
tem sempreum jeitinho único de me acalmar. Podemos
brigar por dias, mas é certo que no fim de tudo, quando a raiva tiver
tomando conta de nós dois, nos abracaremos forte, logo em seguida iremos
ver aquele sorriso de canto meio bobo nos lábios um do outro,
seguido de um beijo doce, calmo, e então estamos bem. Podíamos usar
todas aquelas frases clichês, mas não, isso não faz nosso tipo, não faz
parte da nossa história, isso que nós temos não é um conto de fadas,
onde a princesa encontra seu príncipe encantado, ele não me chama o
tempo todo de princesa, minha pequena ou meu amor, ele tem o costume de
me chamar de enjuadinha, mimadinha, ciumentinha ou até mesmo de chata ou
ignorante, e ele não é sempre o bebê dela, ele também é o besta, chato,
ignorante, teimoso, feio, eles são tudo um pro outro, na história deles
cabe frases clichês e também o ‘jeitinho deles’, principalmente isso, o jeitinho deles se amarem, tão estranho, tão lindo, tão perfeito e imperfeito, tão único. Uma coisa é certa eles sempre serão o ‘bê’ um o outro, e não há nada de clichê nisso, apenas amor.
-Aline Nascimento -
Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
Nenhum comentário:
Postar um comentário