“Mas é que às quintas você me machuca. Nas sextas me
desmancha para nos sábados me segurar. Aos domingos você me desespera…
Pela manhã é um amor, e depois das seis quase me mata. Segundas, terças e
quartas somos aquilo que deveríamos ser sempre, só que no lugar você me
bagunça. E é estranho, porque eu acostumei. Acostumei com o emaranhado
que você causou. Com os abraços que me dá só na intenção de fazer falta
quando vai embora… Eu acostumei com o gostinho de saudade que você
deixa. E se você é metamorfose, eu aprendo a me transformar junto.
Aprendo teus gostos, tuas mudanças e teu humor. Aprendo até tuas manias,
se quiser. Só não aprendo a viver sem você. Poxa, eu te dei meus
pensamentos, minha rotina, meu dia-a-dia e meu amor todinho. Sei que é
pouco, talvez até demais… Mas por favor, não me dá indiferença não, vai.
Não me dá ausência, e muito menos frieza. Não me dá nada disso, porque
assim eu não aguento. Eu não aguento nem um segundo sem você.”
~ Letycia A.
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