“Eu quis ir atrás. Eu quis correr, quis gritar, quis berrar, quis armar um escândalo pra te fazer ficar. Quis pegar tua mão com força e te segurar, te prender pra ti não ir embora. Eu quis me declarar pra ti, falar todas aquelas coisas sem sentido que esse sentimento estúpido causa na gente, distorção de palavras, enlouquecimento interno. Mas eu prendi meus pés no chão, serrei os punhos e me fixei, imóvel. Pela primeira vez na vida, acho que realmente fui forte. Pelo menos por alguns segundos. Só no tempo de te ver ir embora, partindo e se perdendo no caminho, eu queria te guiar… Mas tu estava longe demais, inalcançável. Naquele momento, eu quis gritar. Mas gritar ao ponto de perder todas as minhas forças clamando pelo teu nome, só pra ver se tu voltava, ou se ao menos me olhava. Então simplesmente me calei, me segurei, me prendi. Eu sofri, porque te vi partir.” - Nathana L. (i-nc0gnita)
Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
quarta-feira, março 28, 2012
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