Hoje me aconteceu um fato um pouco irônico. Estava dentro do ônibus e sentei ao lado de uma garota que estava com o celular na mão. Tentei disfarçar da melhor maneira possível, mas acompanhei passo a passo do que ela estava fazendo com apenas uma espiadinha de canto de olho. Ela digitava uma SMS enorme, ia pra enviar, esperava alguns minutos e deletava a SMS. Repetiu o processo durante umas 4 vezes no mínimo, porque no final sempre desistia. Depois ela olhava a foto que estava como plano de fundo, e creio eu que era ela e o namorado. Ou ex né. Virava o celular, revirava, futucava, olhava de 5 em 5 segundos, e sempre com uma carinha triste no final. Saquei na hora o que estava acontecendo, qualquer um que estivesse no meu lugar sacaria. Essa briga entre o coração e a razão, de querer ir atrás e não poder, de querer pedir desculpas para não perder […] Machuca, sei bem como machuca. E minha vontade foi de chegar pra ela e dizer “EU TE ENTENDO MENINA!”, mas ninguém entende não, ninguém compreende não, ninguém vai poder ajudar não. Só sabe como dói uma ferida, quem realmente foi ferido. Deixei pra lá, nunca mais iriamos nos ver mesmo. Porém lembrei de ti, e de toda essa situação que um dia já passamos. Isso me doeu, e como doeu viu. - Thiara Macedo
Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
quinta-feira, março 29, 2012
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