Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
terça-feira, fevereiro 28, 2012
Tá vendo aquela menina ali? É, aquela mesmo, que tá bebendo todas e que
parece está se divertindo. Então, ninguém nem imagina que ela já ficou
em casa diversas noites chorando, com uma dor insuportável dentro do
peito por causa de um cara. Um cara idiota que não soube dar valor ao que tinha e deixou escapar de suas próprias mãos aquela garota. […]
E ela? Ah meu caro, depois de algumas garrafas de vodka não vai nem
saber se é dia ou noite, quem dirá se lembrar que um dia amou ele. Agora
ela é assim, vive a vida intensamente e se baseia naquele velho ditado:
“pega, mas não se apega”. Parte antes que a deixem. Machuca e não é
machucada. Pode até parecer que ela não tem mais um coração, mas
ela tem e está bem escondido por um simples motivo: não quer deixá-lo
aos pedaços novamente.
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