Era mais um dia normal, ela acordo, tomo seu café, e ficou sem fazer nada, como sempre. Dia frio, sereno na janela do seu quarto bagunçado. Era bom, se essa bagunça fosse só no quarto dela. Mais não, a bagunça também estava na vida dela, no coração daquela pequena. Pequena, mais porém, com um coração enorme, e partido. Depois de tantos quebrar o coração dela, era possível o coração ainda ter espaço para amar? Ela ainda tinha motivos para sorrir? Talvez sim, talvez não, nunca se sabe né.
terça-feira, fevereiro 28, 2012
Eu fiquei esse tempo todo tentando entender os motivos para a gente ter se afastado tanto. Tentando encontrar as razões pelas quais a gente se distanciou, pelas quais a gente parou de conversar e se considerar da mesma maneira. Eu ainda não sei bem. A gente se falava todos os dias, não faltava assunto, não faltava motivos pra discussões, pra risadas e sorrisos. A gente se divertia tanto juntos. Mas de todos os dias, foi passando pra um dia sim, outro não… Até que chegou ao ponto de onde estamos agora. Sem trocar sequer uma palavra com o outro. Passei a ser mais uma simples pessoa na sua lista de contatos, mais um simples livro lido na sua estante. Eu cheguei muitas vezes a tentar correr atrás, mas por que eu faria isso, se você mesmo não demonstra se importar? É tão complicado e confuso. Tão… inexplicável. As pessoas perguntam o que aconteceu entre nós dois, e eu realmente não sei responder. E se tento dizer alguma coisa, me sinto um idiota. Eu queria que tudo fosse como antes. Eu tentei encontrar forças pra tentar reconstruir tudo que a gente perdeu, mas não dá. Não mais. O por quê? Eu não sei. E se eu pudesse te dizer alguma coisa hoje, seria o que o meu coração diz todos os dias: Eu sinto sua falta. João Pedro Bueno
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